sexta-feira, 28 de junho de 2013

Ditadura Disfarçada. Quem ganha com a violência policial




"Primeiro eles te ignoram, depois riem de você, 
depois brigam, e então você vence."
Mahatma Gandhi



Tudo começa quando muitas pessoas saem as ruas, ameaçam a ordem vigente, o status quo torna-se ameaçado e dai começam a desqualificar, desacreditar e depois quando nada mais segura a população, entra a serviço da classe dominante a polícia.

Começam com Spray de pimenta, como nada adianta parar milhares de pessoas, utilizam Helicóptero para monitoramento e apoio a artilharia das bombas de efeito moral, de gaz lacrimogênio e balas de borracha. Nada diferente do que acontecia de 64 a 85, como nada diferente do que acontece quando a população em qualquer lugar no mundo luta por direitos!

A grande questão é quem está certo? Não sei. Porem sei que a polícia se omitir ao vandalismo, se omitir a corrupção, se omitir as toneladas de drogas que passam pela fronteira, mas não se omitem em usar a força policial para conter quem paga seus próprios salários, o povo. A quem pratica o vandalismo as leis tem o dever de punir, porem quem prende e pune os policiais que espancaram os manifestantes? De que lado estamos na verdade? A neutralidade é uma onda burra que se oportuniza de todos os lados. Devemos ter lado e defender quem está desigual nesta história que a televisão esconde.

A pacificidade é uma utopia, quando alguém questiona a ordem estabelecida. Se a imprensa quer mostrar as imagens dos problemas para que tenhamos medo de sair das ruas e lutar pelos nossos direitos. Apenas digo,  da luta não me retiro!

Quem ganha com a violência estabelecida, construída principalmente pela fragilidade da polícia em resolver os conflitos externos as manifestações e internos da própria corporação? Quem ganha com as matérias dos jornais que dizem para não sair nas ruas e protestas na lógica que tudo anda muito violento? Quem ganha com as ruas tranquilas e entregues aos cidadãos "de bem"? Quem ganha com o silêncio dos pobres?


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Leonardo Koury Martins - Brasileiro. Escritor, Assistente Social e Militante do Movimento de Ação e Identidade Socialista

Assistam o vídeo e entendam o que a teoria não consegue as vezes facilmente explicar!



quarta-feira, 26 de junho de 2013

Reforma Política Já




Financiamento Público de Campanha. 
Crime hediondo para quem for condenado por corrupção.
Fim do Fórum Privilegiado para políticos.
Fim da votação secreta no Congresso Nacional.
Lista Fechada.
Voto Distrital.
Plebiscito popular para saber quem é a favor ou contra.
Constituinte Exclusiva.
Reforma Política? O que você tem haver com isso?

Clique aqui: Entre no Grupo e acompanhe as discussões!



sábado, 22 de junho de 2013

É proibido virar a DIREITA!

A quase duas semanas nas ruas, acompanhando as manifestações consegui construir algumas reflexões acerca do que ouço e percebo conversando com as pessoas nas ruas. Venho fazer as análises tomando como local as manifestações da minha cidade que é Belo Horizonte. Neste caso, não diferem tanto das mais outras 30 cidades que tem a organização das Assembleias Populares.

Estimam a grande mídia, conhecida como #PIG, que mais de 1 milhão de pessoas passaram pelas ruas neste período. Porem quanto a avaliação da imprensa, eu descarto. A mesma mudou 4 vezes de discurso, hora referente a violência, hora um possível fim ao mandato da presidenta, e hora, que este povo lindo e amado acordou e vai salvar o Brasil, o último, com caráter oportunista e messiânico.

Portanto, no dia a dia das ruas algumas impressões são importantes, quanto a pauta da redução das passagens e uma outra lógica de política de transporte, a mobilidade urbana é interessante e necessária como ir contra a PEC37, Regulamentação das Comunicações e dizer Não ao Ato Médico. A defesa dos direitos humanos, não está só na saída do Feliciano, mas nas pautas feministas, do movimento LGBT e da organização contra a criminalização da pobreza e dos movimentos sociais.

Já a Reforma Política, sobre esta pauta, me atenho com maior atenção, pois além de ser transversal a todas estas pautas, está tanto nos gritos mais alienados pelo "fim dos partidos" no intuito de combater a corrupção, quanto nos discursos mais conscientes de perceber que governar com Feliciano, Calheiros, Maluf e Collor na base aliada não é possível fazer as rupturas necessárias e se construir um Projeto Popular.

Acredito que todos os movimentos sociais devem apostar nas Assembleias Populares, locais igualitários de organização, reflexão e avaliação das mobilizações, de pautas conscientes, local de encontro de quem nunca esteve dormindo, mas acredita que é importante disputar cada "acordad@" e traze-los para o campo das lutas sociais. Não faremos a revolução sozinhos e conquistar as pessoas, encantá-las com nossas bandeiras de luta é um princípio revolucionário.

É proibido virar a DIREITA. Devemos romper os discursos facistas que dizem sobre o fim dos partidos políticos, de fechar congresso, de ninguém representa ninguém. Nosso papel deve ser como diria Gramsci, pedagógico, disputar cada pessoa, ouvir, refletir , compreender a descrença e construir cotidianamente uma Nova Cultura Política.

"Façamos nós, por nossas mãos, tudo que a nós, nos diz respeito. Eugenie Potier

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Leonardo Koury Martins - Brasileiro. Escritor, Assistente Social e Militante do Movimento de Ação e Identidade Socialista

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Ei REAÇA vaza desta Marcha


Reflexo de propaganda da direita PPS e da imprensa conhecida como #PIG, fazem alguns jovens acreditarem que política é corrupção e corrupção não presta. Estes mesmos que tiram xerox da faculdade no serviço escondido e subornam o guarda de trânsito batem em manifestantes de partido de esquerda esquerda. Não são a voz da razão.

A diferença destes APARTIDÁRIOS é que estamos nas ruas tomando partido pelo povo a 500 anos e daqui a 1 semana eles voltam pro PlayStation, cansados de caminhar e gritar as mesmas músicas despolitizadas e nós continuaremos lutando com o povo e pelo povo. 

Esta pauta é nossa (Reforma Política) e vamos continuar nas ruas disputando a opinião de cada despolitizado que queira dialogar, sem medo, fazendo o enfrentamento, pois não somos inimigos de quem está nas ruas, nosso inimigo é Capitalismo, o sistema que explora a classe trabalhadora e destrói o planeta. 

Viver significa tomar partido e "apartidarismo" é Ditadura. Lutamos muito pela democracia e vamos continuar a defender cada conquista nossa, o direito de falar foi conquistado com o sangue de muitos companheir@s e camaradas! 

A rua é de tod@s de quem gosta de partido e de quem não gosta, pois isso é fazer política!

Leonardo Koury Martins - Brasileiro. Escritor, Assistente Social e Militante do Movimento de Ação e Identidade Socialista

terça-feira, 18 de junho de 2013

Tempos de Manifestação: “Quem são eles, quem eles pensam que são”





No incentivo de tentar organizar as ideias depois de algumas semanas de lutas intensas por todo país. Venho fazer algumas considerações fundamentais para que não façamos um discurso midiático de que é uma explosão de gente sem bandeiras e que o Brasil Acordou.
É fundamental decorrer sobre a história do Brasil. Como antes já escrito, não somos um país de preguiçosos e menos ainda uma manifestação que tem apelo midiático ou por conta do facebook. Certamente que nossa história e os diversos problemas sociais alinhavados com os lindos estádios erguidos na contradição da ausência de serviços públicos para a maioria da população e o valor das passagens de ônibus, que está entre as mais caras do mundo, tornam-se grandes bandeiras mobilizadoras. Usaria aqui um dos slogans publicizados nos últimos dias: Não é por centavos, mas sim por direitos.
Lutamos pelas vias populares desde a chegada dos portugueses, sejam os indígenas pela resistência a invasão europeia e a população negra contra a barbárie provocada pelos navios mercantes da escravidão. Lutamos nas revoltas dos Quilombolas, Emboabas, dos Cabanos, da Conjuração Baiana. Fomos ousados enquanto brasileiros para assumir a cara do Banditismo, nas figuras de Maria Bonita e Lampião, do tirar dos ricos e dar aos pobres e de tantos outros personagens da história que traz uma cara e uma cor nacional. Como diz na letra dos Racionais MC's: "Coisa do Brasil super-herói mulato, defensor dos fracos". Nós brasileir@s temos ao longo de nossa história nossos próprios heróis como Anita Garibaldi e Mariguella, entre outras e outros, mas sempre lembrando o que dizia Florestan Fernandes, sofrendo e estando na mesma luta.
Quem são eles?
São brasileira@, em tese sua grande maioria mobilizad@s nas redes sociais, mas outra grande parte das mobilizações de movimentos sindicais, estudantis e de grupos culturais que há tempos vem tentando unificar suas marchas. Exemplo em Porto Alegre, São Paulo, Salvador e Belo Horizonte que construíram a unificação da marcha contra o estatuto do Nascituro, Marcha das Vadias, Movimento do Passe Livre e Paralisações de categorias profissionais levam em sua unificação mais de 20 mil pessoas nas ruas destas cidades e espalham este grito de luta.
Contudo estes milhares de usuários da internet, mobilizados pelo facebook carregam consigo diversas bandeiras que colorem o movimento social com a cara e a realidade das demandas populares na diversidade e pluralidade de reivindicações.
São legítimas independentes do politicamente e academicamente correto, são gritos num olhar ingênuo de desorganização, mas pautam políticas de  mobilidade urbana, saúde, educação e combate a corrupção no Brasil, eles são militantes com sangue revolucionário, não estão ai para voltar para trás, menos ainda fazer o jogo da mídia e da direita.  Inclusive não são a favor do modelo falido que a política brasileira se atualmente se organiza, que não quer dizer exatamente apolíticos ou despolitizados, como também fazem sua própria mídia, como exemplo as vaias a Rede Globo nas manifestações em Belo Horizonte.
Quem eles pensam que são?
Estas brasileiras e brasileiros que agora se encontram em milhares, nas ruas de todas as capitais e grandes cidades e até mesmo em cima do Congresso Brasileiro certamente são protagonistas de uma nova história dos movimentos sociais.
Marcados pela melhor organização nas redes virtuais, no acesso as mídias e produzindo sua própria opinião pública, trazem uma unidade nas ruas que deve neste momento de explosão ser pactuada na unidade das lutas.
Este dever está na responsabilidade dos movimentos sociais organizados que circulam entre as manifestações. As pautas dos sindicatos, movimentos culturais, dos movimentos estudantis deve ser canalizada para propostas mais claras à agenda nacional e aos governos para que não sejam em vão.
Termino fazendo a análise de que este momento tem o intuito de quebrar paradigmas, de trazer um novo dialogo com a classe trabalhadora, pois os defensores do capitalismo longe passam destes espaços, por mais que querem aproveitar de forma equivocada e pouco crédula, só perceber a desorganização da informação pela imprensa televisiva.
Estão nas ruas as respostas da unidade, no dialogo com o povo e nada diferente disso. Não se oprime bandeiras em tempos de manifestação como este, mas se canaliza para focos prioritários. Em tempos de manifestação, ali está o povo unificado para a construção de um novo momento e apenas El@s pensam que são brasileir@s, cansad@s e oprimid@s pelo sistema vigente.

Um novo Brasil se constrói nas ruas, vem pras luta também.


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Leonardo Koury - Brasileiro. Escritor, Assistente Social e Militante do Movimento de Ação e Identidade Socialista MAISpt

domingo, 16 de junho de 2013

Resposta contra a multa de 500 mil reais pelas Manifestações de BH


O Brasil é sem dúvidas um país que não pode ser chamado de Acordado por conta das últimas manifestações ocorridas no mês de Junho do ano de 2013. Nossa história é marcada pela resistência popular, ao contrário de um senso comum, doutrinado pelo modelo burguês de educação, não somos um país de preguiçosos e apáticos, nem mesmo de telespectadores Homer Simpson.

Lutamos pelas vias populares desde a chegada dos portugueses, seja os indígenas pela resistência a invasão europeia e a população negra contra a barbárie provocada pelos navios mercantes da escravidão. Lutamos nas revoltas dos Quilombolas, Emboabas, dos Cabanos, da Conjuração Baiana. Fomos ousados enquanto brasileiros para assumir a cara do Banditismo, nas figuras de Maria Bonita e Lampião, do tirar dos ricos e dar aos pobres e de tantos outros personagens da história que traz uma cara e uma cor nacional. Como diz na letra dos Racionais MC's: "Coisa do Brasil super-herói mulato, defensor dos fracos". Nós brasileir@s temos ao longo de nossa história nossos próprios heróis como Anita Garibaldi e Mariguella, entre outras e outros, mas sempre lembrando o que dizia Florestan Fernandes, sofrendo e estando na mesma luta.

Em todo país, manifestações ocorreram e em Belo Horizonte, no dia 15 de Junho, uma das maiores manifestações causaram a ira do Judiciário. Segundo a Polícia Militar, mais de 8 mil pessoas ocuparam as ruas da região central de Belo Horizonte provocando um caos urbano. 

Estavam presentes mais de 100 movimentos sociais lutando pelo seu único direito ainda praticável que é  o da Liberdade de Expressão, artigo 5º inciso IX da C.F.88. Este artigo constitucional a cada dia fica ameaçado, hora pela dificuldade de organização de uma sociedade cada vez mais educada a ser individualista, hora pelas consequências da violência policial, com a justiça limitando cada dia mais a participação na lógica de construir uma ideia de que quem participa é "bandido" por prejudicar a cidade, além da opressão do direito ao diálogo coletivo e de dificultar o direito à greve com multas e sansões. 

O direito dos poderosos que está ameaçado, o modelo de produção e até mesmo a criminalização dos movimentos sociais apenas beneficia de quem vive do lucro e não de quem apenas tem para vender sua força de trabalho. Confundem revolução com desorganização, mas esquecem que revolucionar é provocar a desordem do sistema imposto aos pobres pela Burguesia. Este sistema tem apoio dos partidos de Direita e suas bancadas: ruralista, da educação privada e religiosa. Tem a conivência e manipulação da grande imprensa e o apoio covarde da polícia e da justiça que nos oprimem nas ruas e nos tribunais.

Martin Luther King Jr, negro americano e lutador dos direitos de cidadania, uma vez disse "Temos o dever moral de desobedecer as leis injustas" e é uma arbitrariedade proibir os movimentos sociais de irem as ruas lutar pelos seus direitos, seja em qual dia a luta ocorrer, como também multar os sindicatos e movimentos sociais presentes no dia 15 de Junho em Belo Horizonte com o valor de 500 mil reais.

E vamos novamente desobedecer, pois os eventos das Copas, é além de um coroamento ao Capitalismo, traz investimentos em rede hoteleira (para quem?) , vias para passar carros (aonde está a mobilidade urbana?), visibilidade internacional (Qual investimento sólido trouxe além de construir estádios?) e a opressão aos moradores em situação de rua que são expulsos em todas as capitais brasileiras para não chocar os ilustres visitantes. 

Não é isso que o povo precisa, estamos na Luta e não trabalhamos para pagar multas. Vamos voltar novamente as ruas cobrar dos políticos corruptos e dos empresários que sonegam impostos o valor que devem aos cofres públicos, a dívida deles ao Governo não será paga por nós. 

Um brasil para seu povo e não para os turistas ocasionais, ruas para as lutas até que não precisemos mais lutar. Uma nova sociedade não é apenas utopia se nós a construirmos no patamar de realidade. A revolução certamente não será televisionada.

Leonardo Koury Martins - Brasileiro. Escritor, Assistente Social e Militante do Movimento de Ação e Identidade Socialista MAISpt

sábado, 15 de junho de 2013

Manifestação reúne oito mil, diz PM, e percorre três quilômetros em BH

Cerca de oito mil pessoas, em sua maioria, jovens e estudantes, participam da manifestação pacífica que percorre a Savassi e o Centro de Belo Horizonte, na tarde deste sábado, segundo a Polícia Militar. O protesto, que critica o valor de R$ 2,80 das passagens de ônibus da capital, percorreu três quilômetros e está na Praça da Estação.
Os militares informaram que o protesto segue com tranquilidade. Em um certo momento, um homem chutou a grade que faz a segurança da Praça da Estação para o Concentra BH, e houve um princípio de tumulto. Os próprios manifestantes conversaram com o homem, que se acalmou. A polícia também conversou com ele. Nenhuma outra ocorrência de gravidade foi registrada, segundo a PM. Por volta das 17h, parte do grupo se dispersou e outra seguia em direção à Praça da Rodoviária.
Os manifestantes levam cartazem que criticam a política brasileira, a corrupção, os gastos públicos com as obras para as Copas das Confederações e do Mundo, em 2014, além de protestar contra a violência registrada em São Paulo, durante esta semana.
Manifestantes chegam à Praça da Estação, no Centro de Belo Horizonte. (Foto: Humberto Trajano/G1)Manifestantes chegam à Praça da Estação, no Centro de Belo Horizonte. (Foto: Humberto Trajano/G1)


















Alguns dos brados da marcha são "Da Copa eu abro mão, eu quero dinheiro pra saúde e educação" e "ei polícia, vinagre é uma delícia", uma crítica à prisão de um jornalista que portavam um vidro de vinagre durante protestos em São Paulo.
Gladson Reis, vice-presidente da UBEs, quer encontro com prefeito para discutir redução nas passagens. (Foto: Humberto Trajano/G1)
Gladson Reis, vice-presidente da UBEs, quer
encontro com prefeito para discutir redução
nas passagens. (Foto: Humberto Trajano/G1)
Para o vice-presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBEs), Gladson Reis, os protestos que vêm acontecendo por todo país marcam um novo posicionamento da população. “É um novo levante da juventude. Não dá mais para a juventude ficar calada”, disse.
Ele explicou que a manifestação em BH contou com a participação de várias entidades, porém nenhuma delas estava no comando da marcha e a mobilização aconteceu pela internet. Toda a manifestação ocorreu de forma pacífica, tendo apenas um princípio de confusão que logo foi controlada quando a passeata estava na Praça da Estação. “A manifestação é pacifica, pois a juventude está consciente”, avaliou Reis.
Sobre a questão do transporte público, o vice-presidente da UBEs apontou uma pauta de reinvindicações e pediu uma reunião com o prefeito Marcio Lacerda. “Queremos nos reunir e negociar com a prefeitura. Vamos pedir uma auditoria nas contas da BHTrans, passe livre para todos os estudantes, congelamento das tarifas por dois anos e um metrô de qualidade”, disse.
Cartaz pede para substituir Copa por educação e saúde em Belo Horizonte (Foto: Humberto Trajano/G1)
Cartaz pede para substituir Copa por educação e saúde em
Belo Horizonte (Foto: Humberto Trajano/G1)


















Após se concentrarem na Praça da Savassi, subirem a Avenida Cristóvão Colombo, passarem pela Praça da Liberdade, e descerem a Avenida João Pinheiro, eles se reuniram brevemente na porta da Prefeitura de Belo Horizonte, na Avenida Afonso Pena, onde cantaram o Hino Nacional.
De acordo com os organizadores da manifestação na capital mineira, outros dois movimentos integram o protesto, sendo o Comitê Popular de Atingidos pela Copa (Copac) e o Pic Nic Junino do Movimento Fica Fícus.



O encontro, como explica a própria organização por meio de uma rede social, tem por objetivo discutir a situação atual do transporte público. A principal bandeira deles é a do passe livre nos coletivos.
Manifestação ocupa Praça Sete, no centro de Belo Horizonte (Foto: Humberto Trajano/G1)Manifestação ocupa Praça Sete, no centro de Belo Horizonte (Foto: Reprodução/BHTrans)
















Protestos em São Paulo

Em São Paulo, houve quatro dias de protestos motivados pelo aumento da passagem na cidade, que passou a custar R$ 3,20. Um jornalista que cobria a ação foi preso por carregar vinagre, usado para aliviar os efeitos do gás lacrimogênio com os quais os policiais dispersavam a multidão. O episódio gerou novas ondas de protesto.
Ex-policiais militares ouvidos pelo G1 consideram que a corporação de São Paulo agiu corretamente e cumpriu o seu dever ao reprimir a passagem dos manifestantes pela Rua da Consolação, no Centro de São Paulo, na noite da última quinta-feira (13).
Manifestação reúne cerca de duas mil pessoas em Belo Horizonte, segundo a PM (Foto: Humberto Trajano/G1)Manifestação reúne cerca de duas mil pessoas em Belo Horizonte, segundo a PM (Foto: Humberto Trajano/G1)


















Fonte: O Globo on-line

sábado, 8 de junho de 2013

Famílias atingidas pelo Vila Viva ocupam prédio abandonado da Prefeitura na PPL



Mais de sessenta famílias organizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD) ocuparam na manhã de sábado (8) um dos prédios do programa Vila Viva na Pedreira Prado Lopes (PPL), região Noroeste da capital. As famílias reivindicam que o prédio, abandonado há aproximadamente três anos, seja destinado para a moradia de famílias pobres da própria comunidade.

Moradores denunciam que as obras estão paradas. Mais de 730 famílias foram removidas de suas casas, e grande parte até agora não teve solução definitiva da Prefeitura. Enquanto isso, convivem com os entulhos dos restos das demolições e esgoto a céu aberto. “Todo lugar que a gente vai na comunidade tem buraco, tem usuário de droga, tem lixo”, protesta a professora Valéria Borges.

O Programa Vila Viva começou em Belo Horizonte, no Aglomerado da Serra em 2005, e na PPL em 2008. Com a promessa de reurbanizar as favelas e vilas da capital, melhorar a mobilidade, construir aparelhos do Estado – como UMEIs, centro cultural, escolas e postos de saúde – e resolver a questão da moradia, com remoção de áreas de risco e realização de obras de saneamento básico. O Vila Viva tem R$ 1,5 bilhões de orçamento, obtidos junto ao Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) e da Caixa Econômica Federal (CEF). Para a PPL, são R$ 49 milhões previstos.

Segundo a Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel), responsável pela execução do programa, o Vila Viva prevê a construção de 410 unidades habitacionais para reassentamento de parte das famílias removidas na Pedreira. No entanto, moradores denunciam que alguns prédios serão ocupados por pessoas de outras regiões da cidade, não beneficiando famílias em situação de vulnerabilidade social da própria Pedreira.
A ocupação do prédio reivindica a destinação dos apartamentos prontos e vazios para moradores da PPL, o retorno das atividades da Unidade Municipal de Ensino Infantil (UMEI) e do Centro Cultural. A UMEI da PPL está fechada para reformas há mais de um ano. O Centro Cultural, fechado há cinco anos, realizava atividades de mobilização e convivência, lazer para idosos, acesso à internet e à biblioteca, com acervo de aproximadamente 15.000 livros. Além disso, cobra a conclusão de obras de saneamento básico e o asfaltamento das vias.

Nova ocupação é batizada de Dona Maria

Dona Maria era moradora e foi removida da Pedreira Prado Lopes pelas obras do Vila Viva contra sua vontade. Quatro meses depois, morreu de desgosto.

Contatos:
Maíra Gomes: (31) 9423 4227 
Vinícius Moreno: (31) 8538 7901 
Márcio Adriano: (31) 9683 8099

Saiba mais:
Matéria do MG TV sobre Umei da PPL: http://g1.globo.com/videos/minas-gerais/mgtv-1edicao/t/edicoes/v/creche-na-pedreira-prado-lopes-esta-fechada-ha-quase-um-ano/2616539/

Vídeos do MTD sobre situação da comunidade:

http://www.youtube.com/watch?v=TM4imF6txEI

http://www.youtube.com/watch?v=N-14DhjiaB4

http://www.youtube.com/watch?v=sDPzZvq6NNI

http://www.youtube.com/watch?v=8lGZONNFQDY

domingo, 2 de junho de 2013

As Contas e o Preconceito


No auge do século 21, um debate que ronda o descobrimento ainda é muito atual. As relações humanas referente a promoção da igualdade racial toma visibilidade no Brasil pós o reconhecimento do direito das cotas universitárias.

Contudo, muito ainda deve ser pensado, mas não é justo desconsiderar o avanço histórico da construção do sistema de cotas nas universidades brasileiras. Teremos na próxima década, quase 3 milhões de cotistas formamos em todos os cursos no Brasil.

Engenheir@s, médic@s, Assistentes Sociais, Educador@s, Terapeutas Ocupacionais, enfim; uma imensidão de novos graduados darão um novo início de um país que hoje tem sua elite acadêmica diferente da cor e da vivência de seu povo.

Abaixo vai um documentário referente ao tema chamado Documentário - Raça Humana:


“Acordei com um sonho e com o compromisso de torná-lo realidade"
Leonardo Koury Martins

"Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar"
Saramago

"Teoria sem prática é blablabla, prática sem teoria é ativismo"
Paulo Freire

"Enquanto os homens não conseguirem lavar sozinhos suas privadas, não poderemos dizer que vivemos em um mundo de iguais"
M.Gandhi

"Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres"
Rosa Luxemburgo