sábado, 28 de julho de 2012

Em Contagem a candidatura do Durval tem compromisso certo com a Juventude




Nunca na história de Minas Gerais a juventude teve em apenas um discurso tanta ousadia e concretude na sua valorização, protagonismo e possibilidade de ser percebida antes de sujeito de direitos, mas enquanto sujeito social.
Não apenas por uma carta compromisso, mas pelas condições claras de pensar a juventude através de Orçamento (OP da Juventude), na Gestão (Secretaria Municipal da Juventude), na Participação Popular (Conselho e Conferência) e na certeza que não apenas aos jovens, mas a toda população contagense estes compromissos agregariam a construção de uma cidade melhor.
A Juventude Petista não poderia esperar um discurso mais animador, cercado de Praxis. Durval nos últimos anos dedicou o seu mandato a valorizar o protagonismo dos militantes de esquerda através das pastorais, do movimento estudantil e das lutas sociais.
Direitos humanos não podem ser dissociados da condução de uma nova sociedade pensada em seu presente longe do sexismo, do racismo, da homofobia, do extermínio dos jovens pobres. Esta bagagem de militância é carregada na candidatura majoritária para construir uma Contagem mais Humana como qualquer cidadão esperaria de uma gestão municipal democrático popular já iniciada pelo Partido dos Trabalhadores.
Sem dúvidas, a juventude vota 13, não pela sedução do banal presente, mas pelo histórico passado e pelo presente de lutas que traz a juventude contagense um futuro entre todas as cores induzida no vermelho de uma estrela maior, carregada por Durval Ângelo em nosso projeto, da Juventude e de todo contagense.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Racionais grava Marighella em Pinheirinhos




Na contribuição para a "Luta de Classes" racionais grava o último vídeo clipe: Mariguella em Pinheirinhos. Abre novamente a discussão sobre política de habitação e direito a ocupação de terras. A Folha fez um belo documentário e vale a pena assistir.

Não é incomum na história do Brasil a ideia de Heróis negros e mulatos, com a cara do povo e não apenas existindo sozinho, mas coletivamente na força do cotidiano e na luta social. Abaixo o clipe e um breve histórico de Mariguella:



Carlos Mariguella



Um dos sete filhos do operário Augusto Marighella, imigrante italiano da região da Emília, terra de destacados líderes italianos, e da baiana Maria Rita do Nascimento, negra e filha de escravos africanos trazidos do Sudão (negros hauçás), nasceu na capital baiana, residindo na Rua do Desterro 9, Baixa do Sapateiro, onde concluiu o seu curso primário e o secundário e, em 1934 abandonou o curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica da Bahia para ingressar no Partido Comunista do Brasil (PCB). Torna-se então, militante profissional do partido e se muda para o Rio de Janeiro, trabalhando na reorganização do PCB. Conheceu a prisão pela primeira vez em 1932, após escrever um poema contendo críticas ao interventor Juracy Magalhães. Libertado, prosseguiria na militância política, interrompendo os estudos universitários no terceiro ano, em 1932, quando deslocou-se para o Rio de Janeiro.

Em 1º de maio de 1936, durante a ditadura na Era Vargas, foi preso por subversão e torturado pela polícia de Filinto Müller. Permaneceu encarcerado por um ano. Foi solto pela “macedada” (nome da medida que libertou os presos políticos sem condenação). Ao sair da prisão entra para a clandestinidade, até ser recapturado, em 1939. Novamente é torturado e fica na prisão até 1945, quando é beneficiado com a anistia pelo processo de redemocratização do país.

Elege-se deputado federal constituinte pelo PCB baiano em 1946, mas perde o mandato em 1948, em virtude da nova proscrição do partido. Volta para a clandestinidade e ocupa diversos cargos na direção partidária. Convidado pelo Comitê Central, passou os anos de 1953 e 1954 na China, a fim de conhecer de perto a recente revolução chinesa. Em maio de 1964, após o golpe militar, é baleado e preso por agentes do Dops dentro de um cinema, no Rio. Libertado em 1965 por decisão judicial, no ano seguinte opta pela luta armada contra a ditadura, escrevendo A Crise Brasileira. Em dezembro de 1966, renuncia à Comissão Executiva Nacional do PCB. Em agosto de 1967, participa da I Conferência da OLAS (Organização Latino-Americana de Solidariedade), realizada em Havana, Cuba, a despeito da orientação contrária do PCB. Aproveitando a estada em Havana, redige Algumas questões sobre a guerrilha no Brasil, dedicado à memória do comandante Che Guevara e tornado público pelo Jornal do Brasil em 5 de setembro de 1968. É expulso do partido em 1967 e em fevereiro de 1968 funda o grupo armado Ação Libertadora Nacional. Em setembro de 1969, a ALN participa do sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick, em uma ação conjunta com o Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8).

Com o recrudescimento do regime militar, os órgãos de repressão concentram esforços em sua captura. Na noite de 4 de novembro de 1969 Marighella foi surpreendido por uma emboscada na alameda Casa Branca, na capital paulista. Ele foi morto a tiros por agentes do DOPS, em uma ação coordenada pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury. A ALN continuou em atividade até o ano de 1974. O sucessor de Marighella no comando da ALN foi Joaquim Câmara Ferreira, que também foi morto por Fleury no ano seguinte. Os militantes mais atuantes em São Paulo eram Yuri Xavier Ferreira e Ana Maria Nacinovic, que continuaram fazendo panfletagem contra a ditadura até meados de 1972, quando também foram mortos numa emboscada no bairro da Mooca, ao saírem do restaurante Varela. Dezoito de seus militantes foram mortos e cinco foram considerados desaparecidos. O último líder da ALN foi Carlos Eugenio Sarmento da Paz, sobreviveu auto-exilando-se na França, e voltando ao Brasil após a anistia.

Em 1996, o Ministério da Justiça reconheceu a responsabilidade do Estado pela morte de Marighella; em 7 de março de 2008 foi decidido que sua companheira Clara Charf deveria receber pensão vitalícia do governo brasileiro

Em uma emboscada preparada contra Marighella, foram detidos Tito e seus amigos de convento (exceto Frei Oswaldo). Frei Fernando foi obrigado a combinar um encontro com Marighella. Eles tinham um código que auxiliou na emboscada: "Aqui é o Ernesto, vou à gráfica hoje". O encontro foi marcado na Alameda Casa Branca, uma rua próxima ao centro da cidade de São Paulo.

No dia do encontro, havia uma caminhonete com policiais e um automóvel, com supostos namorados (onde Fleury disfarçou-se), além do fusca com Fernando e Ivo.

Ao chegar na Alameda, às 20h00, dirigiu-se ao Fusca e entrou na parte traseira. Frei Ives e Fernando saíram rapidamente do carro e se jogaram no chão. Percebendo a emboscada, imediatamente reagiu à prisão e foi morto. Marighella seguiu as normas de seu manual. Portava um revólver e levava duas cápsulas de cianureto. Além de Marighella, outras três pessoas foram atingidas durante o tiroteio:
Estela Borges Morato, investigadora do DOPS que simulou namorar Fleury, morta no tiroteio. Friederich Adolf Rohmann, protético que passava pelo local, morto no tiroteio. Rubens Tucunduva, delegado envolvido na emboscada, que ficou ferido gravemente no tiroteio.


quinta-feira, 12 de julho de 2012

Cada vez @maispt nas redes sociais e nas ruas






O crescimento do acesso às plataformas digitais, o combate aos ataques da grande mídia e a construção de novas formas de comunicação construíram um cenário estratégico para a organização de militantes de esquerda e simpatizantes do Partido d@s Trabalhador@s a dialogarem cotidianamente nas redes sociais digitais. 

Através de tuitaços, charges, imagens, postagens em blogs entre outros meios de intervenção digital, percebemos que não é uma simples forma inovadora de comunicação que se manifesta, mas a possibilidade de potencializar nas redes digitais o que se constrói nas ruas e nos movimentos populares.

Por reconhecer esta grande força comunicativa, o Partido d@s Trabalhador@s vem traçando estratégias para dialogar com estes militantes que, de forma autônoma, constroem um importante espaço de defesa do PT em todos os espaços que o partido ocupa. Nesse contexto surge a necessidade de organizar a #RedePT13. 

Perceber a importância de organizar os companheir@s que utilizam o Twitter, o Facebook, que constroem e alimentam a mídia alternativa através de Blogs é fundamental para reorganizar a comunicação do PT.

Não podemos desconsiderar quem tanto faz jus ao papel militante de formar uma opinião de esquerda nas esferas digitais. Entender que estes militantes não buscam do PT apenas o reconhecimento, mas acesso aos espaços de formação e decisão das instâncias partidárias, o que nos remete dialogar sempre na importância de democratizar cada vez mais o partido e sua estrutura.

O Movimento de Ação e Identidade Socialista, conhecido nas redes por @maispt, antenado nas plataformas digitais e compreendendo que o ambiente virtual compõe uma rede social que está não apenas na internet, mas na atuação cotidiana de cada militante petista, acredita que este reconhecimento do Partido d@s Trabalhador@s é um excelente momento para fortalecer a onda vermelha que tanto apavora a grande mídia, conhecida como PIG – Partido da Imprensa Golpista.

É preciso que entendamos que as redes sociais são os instrumentos dessa orquestra e que os músicos são @s militantes petistas espalhados pelo mundo a fora. Essa orquestra, bem organizada e afinada tem uma capacidade extraordinária de conquistar o apoio de uma grande quantidade de usuários para as nossas causas.

Nós do @maispt convergimos com as ideias de que é necessário que a #RedePT13 seja um espaço para muitos. Construir tal ferramenta de luta nos fará fortes e organizados na defesa do PT em mais uma frente para disputarmos a consciência do nosso povo, na defesa de um projeto de sociedade que inclua cada vez mais pessoas, marginalizadas e ausentes desse e de outros debates.

A direita brasileira certamente já pode tremer, pois nas ruas, nos movimentos sociais e na #RedePT13 estaremos interligados.




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Leonardo Koury - Assistente Social, Escritor, Autor do Blog Teoria e Prática e Militante do MAISPT Minas Gerais.
Leo Bulhões – Cientista Social, Assessor Técnico da Formação Cultural no estado de Pernambuco, Escritor do Blog Boteco-Socialista e Militante do MAISPT Pernambuco.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

E agora Lacerda? O Patrus Voltou



Não seria mais uma reconstrução do poema de Carlos Drummond conhecido em todo país como: E agora José? Porem gostaria muito de saber o que passaria no lado tucano da história que finalmente está isolada pelo Partido d@s Trabalhador@s.

E agora Lacerda? Para quem tem um governo que o único orgulho conquistado está em dizer que é continuidade, dizer que faz parte de várias gerações de governos com o princípio democrático popular, um governo onde se constrói da imagem pelas obras e projetos já deixados nas administrações anteriores. E agora?

Certamente assim como muitos militantes dos Movimentos Sociais, quais manifestaram em vários finais de semana na praia da estação, na luta incansável pelo direito a moradia, no reconhecimento da juventude enquanto sujeito de direitos, na luta ambiental e nos movimentos populares, de mulheres entre outros movimentos que apenas pediam liberdade.

Sem dúvida que estes são os principais responsáveis de cobrar a coerência do PT, cobrar a volta da democracia no governo e do direito de usar as ruas para dizerem o que os aflige. De que morador@s em situação de rua sejam vistos nas suas especificidades pela Assistência Social e não pelos órgãos de segurança pública e que se reconstrua o que se perdeu nos setores da saúde, habitação entre outras áreas.

E agora Lacerda? O que será de quem tem seu presente calcado no passado que não fez parte? O que será de Lacerda se a cidade canta alegremente, em várias cores sem esquecer o importante vermelho. E agora Lacerda, o que te restou já que o Patrus Voltou!

“Acordei com um sonho e com o compromisso de torná-lo realidade"
Leonardo Koury Martins

"Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar"
Saramago

"Teoria sem prática é blablabla, prática sem teoria é ativismo"
Paulo Freire

"Enquanto os homens não conseguirem lavar sozinhos suas privadas, não poderemos dizer que vivemos em um mundo de iguais"
M.Gandhi

"Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres"
Rosa Luxemburgo