sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Panelas vazias da elite que vive de barriga cheia de preconceito: Quem colocou o Bolsonaro também bateu panela?



Por: Leonardo Koury


Incoerência é o tema da TV golpista que vive criando modinha. A Zona Sul carioca que não é o país inteiro agora vai "pagando" de ambientalista, mas vota no governador chamado por eles de herói. Nunca foram defender a Amazônia, bem como o todo o Meio Ambiente que defendemos todos os dias nos movimentos sociais.

Quem quer ser revolucionário não manda tomar em lugar algum, não reproduz a violência e a opressão em palavrão nenhum. Ao contrário vai para as ruas construir o poder popular.

Não devemos cair nesta armadilha midiática. A homofobia mata assim como as queimadas. Não é agora o "Fora Bolsonaro", não é a hora. 

Devemos é que ter uma alternativa de lutas real, qual passa pela liberdade de Lula, preso político deste Golpe, e voltar o povo no poder. Quantos mais áudios serão necessários? 

Defender a Amazônia não pode ser moda, porque é uma questão de ética com o Planeta. Fácil é bater panela, difícil é assumir o erro de ter votado nele! 

Pela Amazônia, pelo povo brasileiro, contra a Reforma da Previdência e todo poder ao povo. Nenhum direito a menos, nenhuma opressão é justa!


Leonardo Koury - Assistente Social, professor, coordenador da Comissão de Direitos Humanos do CRESSMG e  militante da Frente Brasil Popular.

terça-feira, 13 de agosto de 2019

VOCÊ JÁ OUVIU ALGUM DESSES ARGUMENTOS EM SUA CIDADE?




O município não tem dinheiro para dar aumento salarial para os seus servidores. O país está quebrado e passando por uma crise. Estamos conseguindo manter o que temos com todo compromisso desta gestão. Estamos conseguindo ao menos asfalto. E outros argumentos que ouvimos dos gestores municipais e do legislativo no dia a dia.

Em um curto texto gostaria de problematizar as relações políticas e eleitoral que temos entre as eleições municipais e as eleições para o Estado e a União. 

No ano passado os seus vereadores e prefeitos pediram o seu voto para alguns deputados que votam cotidianamente contra os seus munícipes. Haja visto os posicionamentos das tais reformas que as elites julgam como necessárias.

O fim de boa parte da CLT e agora com o desmonte da Previdência Social (em primeiro turno na Câmara dos Deputados) trazem para as cidades certamente a ampliação da pobreza, da fome e consequentemente surge ao povo diversos problemas sociais no paralelo entre o corte de recursos públicos e fechamento dos espaços de participação como os conselhos de direitos.

Se a gestão pública e a governança de toda uma sociedade passam pelos municípios, é hora de enxergar no próximo ano eleitoral o rompimento com este ciclo: deputado que vota contra o povo apoia o prefeito que fragiliza a gestão no discurso que é para segurar o que hoje se tem. 

A realidade é dinâmica, vereadores e prefeitos que pedem seu voto para um congresso descompromissado com as necessidades do povo geram a continuidade de descompromissados e vice e versa.

Em tempos como este, a justiça social deve se espelhar na esperança da construção do poder popular. Uma nova política está no reconhecimento de quem vota contra as reformas propostas e está presente nas lutas e nas ruas, ao lado da população por meio dos movimentos sociais e das frentes como a Brasil Popular e Povo sem Medo. Pátria livre, Venceremos!


Leonardo Koury - Assistente Social, Professor e militante da Frente Brasil Popular

“Acordei com um sonho e com o compromisso de torná-lo realidade"
Leonardo Koury Martins

"Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar"
Saramago

"Teoria sem prática é blablabla, prática sem teoria é ativismo"
Paulo Freire

"Enquanto os homens não conseguirem lavar sozinhos suas privadas, não poderemos dizer que vivemos em um mundo de iguais"
M.Gandhi

"Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres"
Rosa Luxemburgo