sábado, 18 de junho de 2011

Marcha da Liberdade realizada em BH, agora é cultivar a Ideia


Milhares de cidadãs e cidadãos de Belo Horizonte acabaram de parar a praça da estação, praça sete, sede da prefeitura de Belo Horizonte e terminando na praça da liberdade na qual houve um ato público contra a opressão e pela livre manifestação dos movimentos sociais.

Vale ressaltar que a Marcha das Vagabundas BH teve papel fundamental, pautando ao longo do percurso palavras de ordem contra o machismo que ainda mata milhares de mulheres todos os anos no Brasil, além de diversos movimentos sociais e culturais que permeiam por vários pontos da cidade.

O que pode-se ressaltar que agora a ideia de unificar as lutas sociais da certo, porem devemos "cultivar" cada vez mais a vontade de uma nova ordem societária, longe da opressão, da desigualdade e de uma liberdade que vá para além dos porões escuros da imprensa, mas conserve desde sua raiz um novo desenho, de que todos por sermos diferentes temos o direito à igualdade.

Parafraseando o grande escritor e educador Boaventura de Souza Santos, diferença não é sinônimo de desigualdade. Devemos ter o direitos de sermos diferentes para que nossa igualdade nos faça livres.




domingo, 12 de junho de 2011

Marcha Nacional da Liberdade


Para quem está em casa sozinho percebendo os atropelos do modelo de produção econômico, o sistema político opressor, a grande mídia entre outras questões que afetam diretamente as nossas vidas e nossas idéias (ou opressão das mesmas), convido a todas e todos a dizerem um basta a criminalização dos pensamentos e opressão aos movimentos sociais.

Dia 18 de junho (sábado) na praça da estação às 15 horas venha mostrar a cara e dizer um basta ao autoritalismo de quem a mais de 500 anos dita as regras deste país que nasceu naturalmente para pregar a liberdade.


sexta-feira, 10 de junho de 2011

Eduardo e Mônica

Uma homenagem a uma geração que cresceu se apaixonando como a saudosa letra e música do Legião Urbana.


quinta-feira, 9 de junho de 2011

Desenhando a Liberdade: Marcha da Maconha




Diferente do que temos e do que somos, para desenhar a liberdade devemos perceber que todo espaço de opressão esconde como Chico Science pontua na letra A Praeira "a fronteiras nos jardins da razão".

A "fronteira nos jardins" que fazem com que o Fernando Henrique, esquecido presidente brasileiro pós governos democráticos eleitos pelo povo tentar voltar a mídia defendendo a legalização que o mesmo combateu enquanto presidente deste país.

Também são "fronteiras nos jardins" do judiciário que criminaliza a pobreza e trata o usuário de Cannabis Sativa como responsável pelo tráfico, desconhecendo qualquer análise econômica e social que perpassa na relação do tráfico de drogas que encorpora algumas questões:

A polícia que faz vista grossa nas fronteiras nacionais e nas festinhas dos ricos, o juiz que concede Habeas Corpus para os financiadores do tráfico, o avião que busca droga de outros países e utiliza o Brasil como passgem para a Europa e EUA, o laranja que lava o dinheiro do crime organizado, a criança e o adolescente que está em situação de desproteção social por sofrer trabalho infantil, o crime organizado entre outras questões e dai eu vos pergunto?

Que instituição governamental ou não governamental tem condições éticas para querer proibir  a Marcha da Maconha? Porque não proíbem a propaganda da cerveja "devassa" que utiliza uma ex menininha para vulgarizar o papel da mulher na sociedade fazendo um debate de gênero inferior e pervesso a conquista do movimento feminista nas últimas décadas e a toda legislação que protege as mesmas do machismo.

Porque não se proíbe alguns programas de televisão com o vies machista e homofóbico que não contextualizam uma relação em direitos humanos e cidadania, ou melhor, porque para comprar cigarros não se precisa subir um beco e se arriscar a levar um tiro.

Muito me faz desconfiar que existem fronteiras como Chico Science descreve e estas estão além da razão daqueles que historicamente aceitaram a escravidão, massacraram os índios e hoje impedem nosso plantio e o uso doméstico, pois são estes os mesmos que oprimem com nenhum incentivo fiscal o produtor rural e buscam com o código florestal acabar com as nossas reservas ambientais.

Se a fronteiras nos jardins, que sejam as do meu domicilio e da casa de todos aqueles que na lógica burguesa de criar a propriedade privada tem que se esconder para poder plantar em seus quintais e em suas mentes a "liberdade" de que historicamente somos impedidos de cultivá-las.

E com certeza, a toda esta nação mais que zumbi, existem fronteiras sim, mas além dos jardins da razão.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil 2011


 
GENEBRA (Notícias da OIT) - O mais recente Relatório Global da OIT sobre trabalho infantil estima que 115 milhões de crianças estão envolvidas em trabalhos perigosos. Este trabalho, por sua natureza ou circunstância em que é executado, pode prejudicar a saúde, a segurança e a moral da criança. Crianças trabalhando em diferentes setores e ocupações podem ser expostas a riscos e o problema é global, afetando países industrializados e em desenvolvimento.

O trabalho infantil perigoso está entre as piores formas de trabalho infantil, que a comunidade internacional definiu como prioridade para a eliminação até 2016. A necessidade de ações urgentes para alcançar esse objetivo foi tema da Conferência Global sobre Trabalho Infantil de 2010 que adotou o Mapa da Rota para a eliminação das piores formas de trabalho infantil e endossou o Plano de Ação Global da OIT.

Em 2011, o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil dará destaque ao trabalho infantil perigoso, chamando atenção para a urgência de ações para solucionar o problema. Nesse dia Mundial nós conclamamos todos para:

• Uma nova urgência na identificação e eliminação do trabalho infantil perigoso, como um importante meio para se alcançar o objetivo de eliminar as piores formas de trabalho infantil,
• Reconhecer que o trabalho perigoso é parte de um problema maior, que demanda esforços de escala global, nacional e local para a eliminação do trabalho infantil através da educação, proteção social e estratégias que promovam o trabalho decente e produtivo para jovens e adultos.
• Fortalecer ações tripartites no tema do trabalho infantil perigoso tendo como base os padrões internacionais e a experiência de organizações de empregadores e trabalhadores na área de saúde e segurança.

“Acordei com um sonho e com o compromisso de torná-lo realidade"
Leonardo Koury Martins

"Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar"
Saramago

"Teoria sem prática é blablabla, prática sem teoria é ativismo"
Paulo Freire

"Enquanto os homens não conseguirem lavar sozinhos suas privadas, não poderemos dizer que vivemos em um mundo de iguais"
M.Gandhi

"Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres"
Rosa Luxemburgo