quarta-feira, 21 de maio de 2014

Por uma comunicação classista




Nas últimas semanas, algumas declarações feitas por políticos brasileiros e pela imprensa, deixam a todas e todos claramente a noção que a Direita brasileira tem se posicionado publicamente e tomado espaço na mídia.

Jair Bolsonaro ao discursar na Câmara dos Deputados, se posicionou como porta-voz nacional e lança sua candidatura a presidência a favor da família e contra as lutas sociais e os Direitos Humanos. Outro discurso exposto com o carácter neofacista, foi o do prefeito de Belo Horizonte Márcio Lacerda. O atual prefeito da capital mineira disse ao jornal O Tempo no qual se percebe pós junho de 2013 um aumento das manifestações e que as mesmas, começaram a ocorrer de forma mais violentas e de que é necessário a repressão do Estado para a garantia da ordem pública.

O que perpassa por estes discursos e o que nós, classe trabalhadora temos que perceber, é que a cada dia no Brasil fica mais nítido os posicionamentos à Direita, bem como deve ser papel dos movimentos de Esquerda frente a luta pela melhoria das condições de vida do povo e pela organização dos movimentos sociais.

Na discussão destes e de outros políticos de Direita, o contraponto sobre as pautas da diversidade e da pluralidade e da desmilitarização das políticas a cada dia se tornam mais necessárias como bandeiras coletivas. Estas manifestações em torno da Questão Social nos fazem refletir sobre o cerceamento por parte do Estado, que aliado a classe dominante, coíbe a liberdade de expressão e oprime as lutas sociais.

Que o compromisso de organizar a classe trabalhadora e a tomada de consciência sejam a cada dia o foco central da nossa estratégia de possibilitar uma nova política.

O discurso da Direita é fácil, simplificado e parte do senso comum para massificação do povo, porém devemos criar a cada dia, mecanismos de comunicação social de maneira expressiva, para que o discurso fácil seja a consequentemente substituído pelo reconhecimento e pela organização de uma nova ordem societária, longe da opressão e construída nos patamares da igualdade, diversidade e liberdade.

Leonardo Koury Martins - Escritor, Educador, Assistente Social e Militante dos Movimentos Sociais


“Acordei com um sonho e com o compromisso de torná-lo realidade"
Leonardo Koury Martins

"Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar"
Saramago

"Teoria sem prática é blablabla, prática sem teoria é ativismo"
Paulo Freire

"Enquanto os homens não conseguirem lavar sozinhos suas privadas, não poderemos dizer que vivemos em um mundo de iguais"
M.Gandhi

"Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres"
Rosa Luxemburgo