quarta-feira, 19 de maio de 2010

Greve dos Professores

A velha pergunta volta a cena na sociedade mineira: quem se importa com os professores e professoras? Mantendo a luta a quarenta dias, profissionais da educação demonstram garra frente a falta de dialogo e descaso do Governo Aécio Neves-Anastasia com os/as responsáveis pela educação dos seus filhos e filhas, pela formação humana e pela consolidação da cidadania.

Lutar por um mundo melhor não se pode começar sem passar pela educação e que a mesma seja laica, pública, gratuita, presencial e de qualidade. Antes disso que esta educação tenha como princípio norteador a libertação e a construção da autonomia, bem longe do fatalismo e das grades tão denunciadas pelo educador Paulo Freire.

Na terça-feira (18) professores e professoras de todo estado reuniram em assembléia e definiram continuar pois este manifesto público denominado de "greve por direitos" tendo como proposta muito mais do que a adesão do piso nacional de educação, mas a possibilidade de dialogar com os mineiros e mineiras como andam as condições dos profissionais da área, infraestrutura das escolas, a privatização do ensino superior estadual, a farsa do Conselho Estadual de Educação entre outros entraves que fazem Minas Gerais retroceder, pois o "Choque de Gestão" serve para investir na privatização das estradas e presídios e economiza nas políticas sociais.

Em tempos de eleição acordar o povo sobre o que a imprensa não anda dizendo vale a pena, ainda mais que a greve é um direito.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Marcha da Maconha em BH e no Brasil.



Começa em 2010 a jornada da Marcha da Maconha no Rio de Janeiro, passando por Belo Horizonte e indo para todo o Brasil com a discussão sobre a legalização da maconha. O cigarro provocador de câncer de pulmão, doenças crônicas bucais e também o fomento do mercado capitalista do tabagismo vem paralelo as maravilhosas propagandas da indústria da cerveja que não tem a dimensão da liberdade de poder plantar, cultivar e consumir o cannabis sativa sem utilizar o mercado do tráfico de drogas ou da venda, padaria ou supermercado.

Poder plantar, cultivar e consumir algo da natureza fortalece cada vez mais a idéia na cabeça da juventude de todo território nacional, porem os entraves morais formulados pela grande mídia (quem são os donos dos meios de comunicação?) e pela justiça (quem são os juízes e desembargadores?) tentam garantir com que a falsa legalidade impere trazendo o enquadro criminal seja como usuário ou traficante.

A muito tempo se discute o tráfico de drogas numa lógica criminalista (quem são os verdadeiros donos da justiça?) para desviar os olhos da sociedade na discussão da saúde pública ou até mesmo dos direitos individuais.

Sem constrangimento vale opinar que se querem um mundo longe da criminalidade que não punam o usuário da maconha com a intermediação do traficante e menos ainda deixem tal mercado capitalista se enriquecer com armas nas mãos de jovens (quem são os fabricantes de armas?) e menos ainda a clandestinidade do plantio (quem empresta o avião para sair da Colômbia e chegar no Brasil?).

Em ritmo do histórico Planet Hemp! quem são os verdadeiros donos do capital, os pobres ou os ricos? Porem a multidão maconheira do Brasil apenas quer paz e liberdade para fazer o que já anda fazendo escondido, não queremos nossos filhos em ritmo de Bezerra da Silva, queremos apertar e acender agora. Botando os pingos nos 'is' e tendo a tranquilidade de dizer que "amar e mudar as coisas enteressa mais a Marcha da Maconha"...


“Acordei com um sonho e com o compromisso de torná-lo realidade"
Leonardo Koury Martins

"Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar"
Saramago

"Teoria sem prática é blablabla, prática sem teoria é ativismo"
Paulo Freire

"Enquanto os homens não conseguirem lavar sozinhos suas privadas, não poderemos dizer que vivemos em um mundo de iguais"
M.Gandhi

"Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres"
Rosa Luxemburgo