quinta-feira, 28 de julho de 2016

Novo algoritmo do Facebook: Nada pessoal, apenas negócios




O empresário e programador norte-americano Mark Zuckerberg construiu uma das plataformas de redes mais completas e aceitas pela população mundial. O Facebook conseguiu conjugar família, interesses políticos, cultura, dentre outros temas, seja nos perfis, nas páginas ou nos grupos.

Em um discurso sobre meritocracia, o idealizador (ou não) colocou uma rede livre, em que os usuários pudessem interagir e visualizar os conteúdos mais importantes naquele momento, formando a chamada linha do tempo. Porém, essa linha do tempo se tornou um grande negócio.

Segundo especialistas, a proposta do novo algoritmo consiste em identificar os interesses particulares de cada pessoa. Os amigos e familiares priorizados no topo do feed serão aqueles com quem o usuário mais interage. A ideia é que todos os posts de contatos “importantes” não sejam perdidos enquanto você estava fora.

Porém, os conteúdos de página entram em sua “bolha” de forma integrada aos seus interesses caso sejam pagos.

Enfim. Ou você curte a página e passa a dar prioridade no acompanhamento daquelas informações, ou terá dificuldade para visualizar aqueles conteúdos.

Em poucas palavras, as empresas deixaram de financiar grandes websites e patrocínio de rádio e TV e perceberam que, com pouco dinheiro em relação ao que antes era gasto, atingiam mais pessoas com diagnóstico e orientação do conteúdo impulsionado. Nessa perspectiva, o Facebook, para lucrar mais hoje, obriga redes consolidadas a patrocinar seus conteúdos ou entrarão no ostracismo das “bolhas” estabelecidas.

Se era pela meritocracia, e se o Facebook quer se colocar como um grande negócio, então que deixe as empresas pagarem a conta e continue a valorizar os milhares de conteúdos livres que construíram suas redes de forma orgânica, por meio de bons textos, vídeos e fotos.

Caso contrário, novas plataformas virão.
Dúvida? Não precisamos te contar a história do Orkut.


Leonardo Koury - Escritor, Assistente Social e militante dos Movimentos Sociais

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Diga NÃO a escola sem partido




O portal do Senado Federal abriu uma enquete sobre o Projeto "Escola Sem Partido" - que, se aprovado, representará um retrocesso sem precedentes na qualidade da Educação Pública em nosso país.

Diante disso convocamos todos e todas a votar CONTRA esse projeto, o que pode ser feito clicando http://migre.me/unxJA

Sobre a enquete:

A enquete consulta os internautas acerca do PLS 193/2016, de autoria do Senador Magno Malta (PR/ES), que visa incluir nas diretrizes e bases da educação o absurdo texto do "Escola Sem Partido".
Para votar, o usuário precisa se identificar com um login, que pode ser feito a partir de um endereço de e-mail ou de contas do Facebook e/ou do Google.

Mas, apesar da necessidade de cadastro prévio, a votação é rápida e bem fácil de ser feita: não deixe de votar e registrar o seu "NÃO" ao PL do "Escola Sem Partido"!

‪#‎PLdaMordaça‬ Fonte: Página do MST

“Acordei com um sonho e com o compromisso de torná-lo realidade"
Leonardo Koury Martins

"Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar"
Saramago

"Teoria sem prática é blablabla, prática sem teoria é ativismo"
Paulo Freire

"Enquanto os homens não conseguirem lavar sozinhos suas privadas, não poderemos dizer que vivemos em um mundo de iguais"
M.Gandhi

"Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres"
Rosa Luxemburgo