domingo, 13 de maio de 2012

Comissão da Verdade



Dilma Rousseff anunciou nesta semana os(as) sete integrantes da Comissão da Verdade. Escolhidos(as) a partir de critérios como conduta ética e atuação em defesa dos direitos humanos, os convites a cada um(a) foram feitos pessoalmente pela presidenta. A Comissão será instalada em cerimônia oficial em 16 de maio.

Saiba quem são seus componentes:

A Comissão da Verdade vai apurar violações aos direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988, período que inclui a ditadura militar (1964-1988). O grupo terá dois anos para ouvir depoimentos em todo o país, requisitar e analisar documentos que ajudem a esclarecer as violações de direitos. De acordo com o texto sancionado, a comissão tem o objetivo de esclarecer fatos e não terá caráter punitivo.

Leia as reações de representantes da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos e do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

Mesmo adotando um tom mediado, vez que foi criada com o objetivo de esclarecer fatos e sem caráter punitivo, a Comissão da Verdade emerge num cenário turbulento de embates entre militares da reserva, que chegaram a lançar um manifesto criticando o governo, e jovens manifestantes presentes em vários atos de protesto pelos crimes políticos e de perseguição por motivos políticos durante a ditadura militar (1964-1985), nunca esclarecidos nem julgados a exemplo do que acontece em outros países da América Latina.


Com base nas reportagens de Amanda Cieglinski, Daniella Jinkings e Luana Lourenço, publicadas no site da Agência Brasil sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Fonte: Boca Digital!

domingo, 6 de maio de 2012

Alma tua




A espera do Amor e da Lua
sento agora e começo a poetizar,
do que adianta ter o mais lindo Amor,
Se não se tem a lua para olhar.

Do que adianta o brilho da Lua
se não terá o Amor para clarear.

Enaltecia as batidas e a cada sensação,
não entendia, mas a intenção apenas era
descrever o que sentia
pelas vias que meu coração seguia
lentamente a encontrar.

O luar que tanto perseguia
nada mais era do que poesia
que sentia vontade de declamar.

Procuro o Amor e a luz da Lua,
e as lembranças que ela me traz
não são em vão.

Me vem a recordação de tua alma nua
decorrida de toda nossa estrutura
que é ter-lhe as vezes na distância da Lua
porem na certa proximidade do coração.

terça-feira, 1 de maio de 2012

1º de Maio, ambientalmente falando é na Praia!


O Movimento Praia da Estação, no seu dia mais importante do ano, o dia d@s trabalhador@s organiza conjunto aos movimentos juvenis, culturais e ambientais o pedido "Veta Dilma" referente ao Novo Código Florestal.

Nem novo código e nem velho, dialogar sobre a questão ambiental é fundamental para se posicionar frente a relação desigual nos meios de produção, a degradação natural do ambiente e a forma em que nossa sociedade se organiza, entre os problemas urbanos e rurais.

Não há diferença entre os donos do agronegócio e latifundiários frente aos banqueiros e empresariado, o que se deve ter é posicionamento frente aos que estão do lado do povo e aos que exploram o povo. Certamente não será papel do governo tamanhas mudanças, mas é fundamental a cobrança dos movimentos sociais que para além das conquistas sócio jurídicas (os direitos), mas buscar a transformação por um outro mundo que busque a pluralidade sem homogenizar e um mundo igualitário construindo as diferenças.

Por fim, aproveito para fazer uma reflexão que a tempos venho oralmente descrevendo. 

Que papel de "humanidade" é essa que nós pregamos? Para que ressaltar tanto a humanidade se não construímos o mundo sozinho. Nossa espécie apenas sobrevive aliada a milhões de outras espécies entre fauna  (que fazemos parte) e flora, seres vivos e não vivos. Construímos um discurso ainda muito inconsequente que o mais bonito é o ser humano, porem somos apenas uma espécie frente a muitas outras, a única diferença entre nós que a nossa capacidade de destruir o próximo e a si mesmo é potencialmente enorme. Não é atoa que vivemos em um mundo de desarmonia com o meio ambiente.

Por um mundo humano e não humano, saudamos aqueles que tem coragem, pois somente nas redes, nos discursos, nas praças, nas ruas construímos um mundo diferente do atualmente pressuposto, com findas a um futuro triste.

Enquanto nossas consciências não se aliam ao coletivismo, esperamos que a Dilma vete o novo Código Florestal.


A Internacional



Para o sangue ferver e nos sentirmos cada vez mais compromissados com a classe trabalhadora. Para a nossa homenagem encaminho abaixo a letra de vanguarda da A Internacional, lembrança aos que se apaixonaram pela mudança do mundo e uma importante referência aos que não conhecem.

A Internacional (em francês: L'Internationale) é um famoso hino socialista, sendo também uma das canções mais conhecidas de todo o mundo.

A letra original da canção foi escrita em francês em 1871 por Eugène Pottier (1816-1887), que havia sido um dos membros da Comuna de Paris. A intenção de Pottier era a de que o poema fosse cantado ao ritmo da Marselhesa. Em 1888, Pierre De Geyter (1848–1932) transformou o poema em música.

A Internacional se ganhou particular notoriedade entre 1922 e 1944, quando se tornou o hino da União Soviética. Desde então, foi traduzida em inúmeros idiomas. A canção é tradicionalmente cantada com o punho fechado ao ar. Apesar de estar associada aos movimentos socialistas, A Internacional também serve de hino para comunistas, social democratas e anarquistas.




“Acordei com um sonho e com o compromisso de torná-lo realidade"
Leonardo Koury Martins

"Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar"
Saramago

"Teoria sem prática é blablabla, prática sem teoria é ativismo"
Paulo Freire

"Enquanto os homens não conseguirem lavar sozinhos suas privadas, não poderemos dizer que vivemos em um mundo de iguais"
M.Gandhi

"Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres"
Rosa Luxemburgo