Sim, no século 19, com toda a pobreza e outros problemas gerados pela ganância dos donos das fábricas, as trabalhadoras e trabalhadores do mundo se organizaram e se colocaram como sujeitos, protagonistas da disputa societária.
Não é pouca coisa, não foi , não será e até hoje trabalhadoras e trabalhadores, mesmo convivendo com toda exploração no capitalismo dizem em todo o mundo basta a opressão. São todas e todos? Ainda não são a totalidade que está nos atos e nas lutas, mas não podemos esquecer que o dia 1 de maio marca o dia destes que lutam, resistem e sonham.
Tem o dia das mães e não da maternidade, o dia das crianças e não da infância, o dia dos namoradxs e não do namoro. Então não é o dia do trabalho, mas de quem é protagonista e que muda a realidade através das suas mãos e intelectualidade, unindo a natureza e as necessidades humanas.
O dia é de quem é o ator principal do trabalho, dos que trabalham no comércio, nas escolas, nas políticas públicas, nas fábricas, nos campos, nas ruas e não dos que exploram o trabalhador(a) e se enriquecem com o lucro do próprio trabalho alheio.
Não podemos nos confundir, o capitalismo quer é isso mesmo. A chamada no Shopping é dia do trabalho, mas este dia tem alguém que deve ser lembrado, possivelmente quem recebeu este texto é Trabalhadora e Trabalhador, e não patrão.
Você que está lendo merece uma dica: trabalhadoras e trabalhadores de todo o mundo: em unidade somos mais fortes. Mais fortes não seremos explorados e consequentemente podemos ser livres e felizes. Pensem nisso!
O dia é nosso e não do trabalho!
Leonardo Koury: Assistente Social, Professor e Coordenador da Comissão de Direitos Humanos do CRESS-MG, militante da Frente Brasil Popular
Leonardo Koury: Assistente Social, Professor e Coordenador da Comissão de Direitos Humanos do CRESS-MG, militante da Frente Brasil Popular
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