Em Moçambique chegaram 270 médicos cubanos enviados pelo Governo de Cuba. Os Governos dos EUA e do Brasil não mandaram nenhuma ajuda humanitária. Lá não tem petróleo.
Importante refletir sobre os seguintes aspectos: o Brasil e Moçambique tem em comum a língua portuguesa, a cor da pele e por se localizar no hemisfério sul. Os dois países são assolados por um triste histórico de colonização.
Porém, o Governo Federal brasileiro idealiza um país próximo dos Estados Unidos de Trump: armado, egoísta e que esconde nas telas de cinema a realidade vivida pelo povo estadunidense.
E Cuba? Tão relegada pelos embargos econômicos, foi solidária aos pobres brasileiros que não tinham atendimento médico e agora continuam na sua incansável prática de solidariedade internacional.
Enquanto isso, nosso país não se pronunciou oficialmente quanto as ações para Moçambique. O Governo Federal do Brasil preferiu fragilizar a soberania nacional não exigindo visto dos norteamericanos, e claro, não houve a mesma reciprocidade quanto o outro lado.
Proximidades distantes!
Leonardo Koury Martins, Assistente Social, Professor e coordenador da Comissão de Direitos Humanos do CRESSMG
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