O Movimento Praia da Estação, no seu dia mais importante do ano, o dia d@s trabalhador@s organiza conjunto aos movimentos juvenis, culturais e ambientais o pedido "Veta Dilma" referente ao Novo Código Florestal.
Nem novo código e nem velho, dialogar sobre a questão ambiental é fundamental para se posicionar frente a relação desigual nos meios de produção, a degradação natural do ambiente e a forma em que nossa sociedade se organiza, entre os problemas urbanos e rurais.
Não há diferença entre os donos do agronegócio e latifundiários frente aos banqueiros e empresariado, o que se deve ter é posicionamento frente aos que estão do lado do povo e aos que exploram o povo. Certamente não será papel do governo tamanhas mudanças, mas é fundamental a cobrança dos movimentos sociais que para além das conquistas sócio jurídicas (os direitos), mas buscar a transformação por um outro mundo que busque a pluralidade sem homogenizar e um mundo igualitário construindo as diferenças.
Por fim, aproveito para fazer uma reflexão que a tempos venho oralmente descrevendo.
Que papel de "humanidade" é essa que nós pregamos? Para que ressaltar tanto a humanidade se não construímos o mundo sozinho. Nossa espécie apenas sobrevive aliada a milhões de outras espécies entre fauna (que fazemos parte) e flora, seres vivos e não vivos. Construímos um discurso ainda muito inconsequente que o mais bonito é o ser humano, porem somos apenas uma espécie frente a muitas outras, a única diferença entre nós que a nossa capacidade de destruir o próximo e a si mesmo é potencialmente enorme. Não é atoa que vivemos em um mundo de desarmonia com o meio ambiente.
Por um mundo humano e não humano, saudamos aqueles que tem coragem, pois somente nas redes, nos discursos, nas praças, nas ruas construímos um mundo diferente do atualmente pressuposto, com findas a um futuro triste.
Enquanto nossas consciências não se aliam ao coletivismo, esperamos que a Dilma vete o novo Código Florestal.
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