Trabalhadores/as estão no hall das Bandeiras, na ALMG, acampados desde a última terça-feira (20/9), após a Assembleia Estadual da categoria. A iniciativa busca exigir abertura de negociação com o governo para a implantação do Piso Salarial. Na manhã desse sábado houve uma interrupção de água, sob alegação da lavagem de caixa d’água. Também na ALMG, os educadores Abdon Geraldo Guimarães e Marilda de Abreu Araújo permanecem em greve de fome desde às 14h da última segunda-feira, 19/9. Os trabalhadores/as que estão acampados e em greve de fome pretendem manter as manifestações até que seja aberta negociação com o governo de Minas.
Na manhã dessa sexta-feira (23/9), aproximadamente 200 educadores/as, coordenados pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais, promoveram manifestação em frente ao Ministério Público. Na ocasião, acontecia a solenidade de entrega da medalha José Lins do Rego, da qual estava prevista a participação do governador Antonio Anastasia. O objetivo era mostrar o descaso do Governo com a educação mineira.
Os trabalhadores exibiram faixas e cartazes e proferiram palavras de ordem, como "Com luta, com garra, o Piso sai na marra" e “É greve, é greve, até que Anastasia pague o Piso que nos deve”. A categoria esta paralisada desde o dia 8/6, pelo cumprimento da lei federal 11.738/08, que regulamenta o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN).
Além disso, os educadores/as permanecem em vigília na ALMG por tempo indeterminado, e tem Assembleia Estadual, no dia 27/9, próxima terça-feira, no pátio da ALMG. No local, eles vão definir as novas estratégias e os rumos para o movimento.
Greve de fome – Permanecem sem se alimentar os trabalhadores/as Abdon Geraldo Guimarães e Marilda de Abreu Araújo. Eles estão em greve de fome desde as 14 horas de segunda-feira (19/9) e vão permanecer assim até o Governo negociar com a categoria. O estado de saúde dos educadores/as é estável.
Fonte: http://www.sindutemg.org.br/
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