*Foto de militantes da FARC-EP tendo aula sobre Simón Bolivar
Desde 1964, no momento em que o país se preparava para o golpe militar, surge em território colombiano entre nativos um sentimento comunista qual cria a atualmente conhecida como força “narcoterrorista”, pelo menos é o que mostra a tríplice aliança brasileira (direita, mídia e empresariado) unidos em um projeto pessoal e não para toda nação.
Pergunto-me, estes mesmos que chamam as FARC-EP (Forças Armadas Revolucionarias da Colômbia – Exército do Povo), qual o interesse de culpar estes revolucionários por toda cocaína plantada na Colômbia?
Será que esquecemos que até mesmo o café nacional colombiano, o de melhor qualidade do mundo se sustentou escuramente com o dinheiro do mercado da cocaína, que até mesmo o presidente da Colômbia Álvaro Uribe vem sendo acusado de envolvimento com outros cartéis que comercializam e exportam a pasta de coca.
O problema do narcotráfico colombiano vai além da relação comercial ou de quem se sustenta por ele, vem desde os índios que mascavam a planta da coca até a vontade de meados da década de sessenta de fazer da cocaína um produto interno bruto do país.
Fazer da FARC-EP um alvo terrorista ou melhor, como denomina a imprensa “narcoterrorista” é não levar em consideração estes aspectos geográficos e sociais que afetam a Colômbia desde sua colonização, onde os espanhóis e seus futuros descendentes tiveram mais privilégios do estado colombiano do que os seus habitantes nativos servos de tamanha brutalidade e genocídio, típica da colonização espanhola na América do Sul.
Enfim, aqueles que chamam a FARC-EP de facção “narcoterrorista” esquece que na ditadura militar no Brasil, políticos como o Deputado Federal Fernando Gabeira seqüestrou um embaixador americano, que a Ministra da Casa Civil Dilma Rousseff utilizou ações clandestinas para lutar pela liberdade de imprensa, de expressão e de até mesmo intrometer nos problemas do nosso vizinho de fronteira.
O alvo da mídia, o presidente democraticamente eleito na Venezuela Hugo Chaves deixou ficou no esquecimento depois de mostrar uma ação democrática ainda não vista no Brasil que é um plebiscito para aprovar a nova constituição, até mesmo o presidente Evo Morales não é mais alvo depois de mostrar um avanço educacional em seu país, qual desde 1512 nenhum governante teve coragem de subir nos Andes para escutar a população fazendo de La Paz um mundo paralelo às riquezas da província de Santa Cruz.
Assim agora é a vez da FARC-EP ser o alvo do sistema brasileiro de rádio difusão e seus comentários repicados e manipulados, porque o que eles querem é isso, a alienação de nós telespectadores.
Leonardo Koury Martins
Pergunto-me, estes mesmos que chamam as FARC-EP (Forças Armadas Revolucionarias da Colômbia – Exército do Povo), qual o interesse de culpar estes revolucionários por toda cocaína plantada na Colômbia?
Será que esquecemos que até mesmo o café nacional colombiano, o de melhor qualidade do mundo se sustentou escuramente com o dinheiro do mercado da cocaína, que até mesmo o presidente da Colômbia Álvaro Uribe vem sendo acusado de envolvimento com outros cartéis que comercializam e exportam a pasta de coca.
O problema do narcotráfico colombiano vai além da relação comercial ou de quem se sustenta por ele, vem desde os índios que mascavam a planta da coca até a vontade de meados da década de sessenta de fazer da cocaína um produto interno bruto do país.
Fazer da FARC-EP um alvo terrorista ou melhor, como denomina a imprensa “narcoterrorista” é não levar em consideração estes aspectos geográficos e sociais que afetam a Colômbia desde sua colonização, onde os espanhóis e seus futuros descendentes tiveram mais privilégios do estado colombiano do que os seus habitantes nativos servos de tamanha brutalidade e genocídio, típica da colonização espanhola na América do Sul.
Enfim, aqueles que chamam a FARC-EP de facção “narcoterrorista” esquece que na ditadura militar no Brasil, políticos como o Deputado Federal Fernando Gabeira seqüestrou um embaixador americano, que a Ministra da Casa Civil Dilma Rousseff utilizou ações clandestinas para lutar pela liberdade de imprensa, de expressão e de até mesmo intrometer nos problemas do nosso vizinho de fronteira.
O alvo da mídia, o presidente democraticamente eleito na Venezuela Hugo Chaves deixou ficou no esquecimento depois de mostrar uma ação democrática ainda não vista no Brasil que é um plebiscito para aprovar a nova constituição, até mesmo o presidente Evo Morales não é mais alvo depois de mostrar um avanço educacional em seu país, qual desde 1512 nenhum governante teve coragem de subir nos Andes para escutar a população fazendo de La Paz um mundo paralelo às riquezas da província de Santa Cruz.
Assim agora é a vez da FARC-EP ser o alvo do sistema brasileiro de rádio difusão e seus comentários repicados e manipulados, porque o que eles querem é isso, a alienação de nós telespectadores.
Leonardo Koury Martins
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