Com tantas cores a existir nas patinas e aquarelas, percebi
em uma delas, o Vermelho, um significado para minha história de vida e para
minha militância ao longo dos movimentos sociais.
O Vermelho me lembra as conquistas históricas de nossa
sociedade, me lembra a luta dos mais pobres e junto aos mais pobres na
construção dos direitos civis, políticos e sociais. O Vermelho da construção da
cidadania, da redemocratização, do simbolismo da esquerda brasileira que não se
deixa confundir com aqueles que ressurgem cotidianamente o neo-liberalismo
travestido de novas oportunidades no capital.
O vermelho me faz acima de tudo, lembrar de Che Guevara, da
cor de uma Juventude que mudou a história da América Latina, que além da
retomada democrática em diversos países, se orgulha no Brasil de ter contribuído
na eleição do primeiro presidente operário e a primeira presidenta mulher.
Eu não tenho vergonha de ser Vermelho, eu tenho orgulho de
ser Vermelho. Por gostar de todas as cores tomei partido ao Vermelho por
compreender que entre todas as outras, está não apenas em Contagem, mas em toda
história do mundo simbolizou a cor da Esperança.
A Esperança é certamente Vermelha!
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