O Comando Geral de Greve dos trabalhadores em Educação de Minas Gerais, convocado pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), se reuniu no último dia 18/7, no auditório do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (CREA), os/as trabalhadores/as em educação reafirmaram o calendário de mobilizações. A manutenção da greve por tempo indeterminado foi votado por unanimidade em assembleia estadual no último dia 13 de julho.
A decisão é uma resposta ao Governo do Estado que afirmou, em reunião com a categoria na última quinta-feira (14/7), na Assembleia Legislativa, que vai investir no subsídio como forma de remuneração, se recusando a discutir a implantação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) e que só aceitaria negociar política salarial e outros pontos da pauta de reivindicações caso a categoria encerrasse a greve. Na ocasião, o Governo ameaçou inclusive promover cortes salariais, caso o movimento fosse mantido.
Fora da lei. Ao defender o subsídio como forma de remuneração, o Governo descumpre a lei federal 11.738/08, que regulamenta o Piso Salarial, que hoje é de R$ 1597,87, para uma jornada de 24 horas e ensino médio completo. Minas Gerais paga atualmente o Piso de R$ 369,00, que, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional dos Trabalhadores (CNTE), é considerado o pior Piso Salarial dos 27 estados brasileiros.
A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, lamentou o não avanço nas negociações salariais. “Infelizmente o Governo não nos apresentou nenhuma proposta com relação ao Piso Salarial, que é regulamentado por uma lei federal, por isso não nos resta outra alternativa, a não ser nos mobilizarmos pelo seu cumprimento em Minas Gerais”, destacou.
Nova assembleia. O Sind-UTE/MG convoca os/as trabalhadores/as a participarem da próxima Assembléia Estadual, dia 03/08, a partir das 14h, no pátio da Assembleia Legislativa.
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