quarta-feira, 9 de julho de 2008

Crônica sobre as visões de esquerda e direita juntas


Minha mãe que gosta de mim, se aliou com meu pai, me pediu para ser assim e não me endireitar jamais. Que eu poderia ter outros amiguinhos e passear a caminho da escola, mas se aprende diferente a mesma lição, pois economia também é ponto de vista e o meu ponto é bem mais amplo da maioria dos que zeram toda hora.


E que circulo social que nada, alguns dos meus amigos vivem no canto a chorar, eu não, por não acreditar no individualismo eu saio nas ruas a cantar, e pela eu vou guiando, vou fazendo a direção, que cantinho de poucos que nada, pois quero estar com meu povo e não, não fico de mãos amarradas, não deixo que me façam voltar de caminho, meus super heróis são outros, e nessa eu não fico sozinho.


Quero me unir nessa caminhada, aplicar tudo que aprendi na escola, não tenho medo de ameaça e sei que a calçada da direita e da esquerda não dão a mesma volta, um se guia por um lado, o lado da má distribuição, passa por ruas bem asfaltadas, gente elegante e endinheirada e eu não me encanto não.


Vou mesmo é pela esquerda, pois sei que por esta calçada eu não vou sozinho, vou com todo o meu povo e por este povo, a todos e todas que guiam o meu caminho.

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