domingo, 23 de março de 2008

Utopias vermelhas e construções ao céu

Luz vermelha do alto do céu,
Porque trás a mim uma vaga lembrança?
Símbolo do amor ou de esperança?
Nem mais sou criança.
A luz vermelha, no auge dos ensinamentos,
Das histórias e de um futuro de revolução,
Agora em meu peito não vem com tanto tesão,
Depois de conhecer a natureza humana
Virou apenas ilusão,
Mas não abandono tal vermelhidão.
Os homens, a natureza que guia estes,
Hoje, egoísmo, prédios e coletes,
Nada mais de música, calou-se a canção.
Alguns a espera do sim,
Outros a eterna certeza do não,
Um amor que vira,
Ou a espera em vão.
E descanso no colo de minha mulher,
Para mim o amor vence a razão,
De que adianta as certezas de um terno
Se as utopias não morrem no meu coração,
Ao contrário, me ajudam a cantar,
E a caminhar cantando a canção,
Com orgulho no peito,
E toda vermelhidão,
A luz era um sinalizador de edifícios,
Isso para quem quer ver com os olhos da razão,
Mas para mim que enxergo mais longe,
Com a visão de esperança, pode ser um sinal,
Que ainda por mais anormal que pareça
Busco em uma simples luz,
O sinal da revolução,
Sonhos para quem tem procurado a justiça
Nunca são em vão.



Leonardo Koury Martins

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Leonardo Koury Martins

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