Charge: Marcos Sonêgo |
Matéria original publicada no Brasil de Fato
Apesar dos dados estatísticos referentes à taxa de contágio e ocupações de leito em Minas Gerais não serem animadores para a realidade sanitária vivenciada pela pandemia provocada pelo covid-19, as autoridades estaduais insistem em gradualmente diminuir as restrições de segurança. A tendência é nosso estado voltar ao caos, com crescimento de pessoas infectadas e mortas.
É fundamental a luta pela garantia da vacinação, no entanto, essa não pode ser uma preocupação isolada. De acordo com os dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), até a primeira quinzena de abril deste ano, se somam 140 milhões de infectados, dentre eles o total de mais de 3 milhões de mortes em todo o mundo.
Os Estados Unidos, país mais afetado pela pandemia, tem o total neste período de 31,7 milhões de casos infectados confirmados e 567 mil mortos. Quanto à vacinação, o país já garantiu para metade da população a primeira dose. Em segundo lugar, na lista dos países com o maior número de casos e de mortes, se encontra o Brasil, mas em contraponto, o país está entre os países com o menor percentual da população vacinada. Apenas 13,2% da população teve a primeira dose garantida e apenas 5,35% receberam a segunda dose. Os índices são alarmantes, já são 14,2 milhões de infectados, e 384 mil pessoas mortas, pouco mais de um ano do início da pandemia.
Minas Gerais é um dos estados brasileiros que mais sofrem pelo número de casos confirmados e mortes, tendo 1,3 milhão de pessoas infectadas e 31.386 pessoas falecidas. A população vivencia a inércia do governo estadual em organizar ações públicas regionalizadas que possam garantir a integração de ações. No estado faltam leitos em algumas regiões e em outras falta medicamento para CTI.
É fundamental a luta pela garantia da vacinação mas essa não pode ser uma preocupação isolada
Importante ressaltar que o Governo Zema, além de não priorizar o orçamento público em saúde, foi o Estado brasileiro que menos investiu na área, com apenas 10,75% do total de investimentos. Os valores não apenas foram baixos, como estão abaixo do mínimo constitucional que é de 12%.
Com toda a complexidade estatística, uma pergunta se apresenta: qual será a próxima onda? No mês de abril de 2020, exatamente um ano atrás, o Comitê Extraordinário covid-19 criou o Programa Minas Consciente. O objetivo era combater a pandemia e fazer a retomada da economia de forma cuidadosa. Na ocasião foram criadas 3 ondas, sendo a vermelha a mais grave, a amarela moderada e a onda verde quando os casos estivessem baixos e estabilizados.
No mês de março de 2021, o Comitê Extraordinário COVID-19, determinou a criação da onda roxa, cor que simbolizaria uma situação em que fossem necessários cuidados ainda maiores que a onda vermelha. Porém, poucas semanas depois o Estado gradualmente reabre as atividades comerciais não essenciais permitindo a volta de aglomerações e o aumento do risco sanitário.
Qual será a próxima onda a ser criada para salvar a população? Qual o trabalho que o país com a integração de estados e municípios fará para garantir um diálogo coerente com o atual momento vivenciado, que reduza o negacionismo científico e convide a população para se proteger tratando a realidade no campo da saúde coletiva.
Governo Zema é o que menos investiu em saúde
A onda roxa, vermelha, amarela, verde, ou quaisquer cores que possam vir a ter, simbolizam infecções e mortes. A responsabilidade não pode ser tratada apenas no campo individual do uso ou não uso de máscaras. A capacidade que o poder público tem de mobilização deve ser levada em consideração, conjuntamente com a possibilidade de aumento das equipes de saúde, a garantia de auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia e pacotes de incentivo à agricultura familiar, pequenos empreendimentos e a economia popular.
Para tamanhos desafios, o papel da educação em saúde, que considere a população como participante, deve conter ações orientativas/preventivas/restritivas, que garantam a qualidade de vida, procurem pensar o direito à alimentação e o bem-estar, mesmo nas condições de calamidade pública que todos estamos expostos, mesmo que ainda os níveis de exposição sejam tão desiguais.
Leonardo Koury Martins é assistente social, professor, conselheiro do CRESS-MG e militante da Frente Brasil Popular.
Um comentário:
A próxima onda é lembrar sempre que na “Copa das Copas” do PT, em vez de se construir hospitais, construiu-se prédios inúteis! Lembrou?
PT super profissional. Não deixa marcas. Tem a manha de saber bem e de maneira não amadora roubar.
E culturalmente o PT:
Globo é exatamente igual ao PT. A Globo faz exatamente o estilo cultural que o PT sempre venera a adora, a saber: O estilo Kitsch.
O PT é Kitsch. A Globo é Kitsch. O PT adora “artistas” barangos. Baixa-cultura.
O PT odeia a alta cultura. Se escamba sempre para a baixa cultura. O PT nivela tudo por baixo! Sobretudo a educação básica. E a arte. Idem a cultura — o PT adora um oba-oba.
Bom…, o PT “se acha”…
lula é pior, pois se trata de um narcisista apedeuta contumaz.
Mas o PT é Kitsch. O pior partido de toda América. Acabou aquela baranguice enorme de “PÁTRIA EDUCADORA”. [Eta frasezinha de João o Milionário Santana, slogan, bregona. E falsa]. Além de ser picareta e vigarista. Muito pior que mentiras ou “fake news”…
Nunca vi partido mais bregaço, mais Kitsch, mais cafonérrimo, mais bregão que o PT. Há muito partido ruim no Brasil, mas de todos o PT é o pior.
E a estética Petista, hein? O estilo petista de ser? Cujo gosto musical — sertanejo universitário — é apenas lixo e o tipo de música fraca e curta que gostam de produzir e de ouvir e que se faz hoje em dia (estética petista).
o PT é um lixão grosseiro em relação a cultura e a educação: totalmente descartável, os projetos bregas petistas. O PT tem um mau gosto enorme. É Kitsch. O PT é barango, nivela tudo por baixo. Sobretudo a educação das curuminhas e dos curumins.
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