O que nos resta?
Nas ruas sujas, lotadas
No povo pobre
Que se esmola
Nas escadas.
Na correria
De um dia sem
Festa.
É verdade
Não somos nada.
A poesia que exaja
Nem sempre é de alegria.
Esta nova epidemia
De entender
O que está posto.
De tanto desgosto
Você com seu ego
Inflado.
Se vendo mais alto
Que os prédios
Ali esticados,
Caixas cheia de gente.
O que somos de melhor
Não está nos discursos
Falsos ditados
Está no que fazemos
Para mudar esta loucura.
De dizer não e parar
Com toda esta ditadura
Que se expõe em um mundo
De opressões dos corpos
E da líquida superficialidade.
Termino aqui tentando
De forma construtiva
Pensar o que temos
De melhor. O que será?
O melhor de nós.
Nossas lutas
Sonhos e vontade(s)
Só servem se for
Pra ser coletivo
Não há meritocracia
Que mude os outros dias
Se o dia de hoje
Não for pra nos dedicar:
Lutar, resistir e sonhar.
Tem que ter algo,
Sólido, concreto.
E que não seja
Para nós o mesmos.
Que fama que nada
O planeta precisa
É de menos soberbos
E talvez mais desvaneios.
Como pai e mãe diziam
E nunca escreveram
O melhor de nós
É o que fica
No coração dos outros.
Eu nasci em julho
E sou um pouco deles
Que nasceram em setembro
E também em agosto.
10 comentários:
Que sua em sua vida nunca deixe de existir lutas, resistências e sonhos.
Felicidades hoje e sempre.
Você é mais que filho, é meu presente, é especial, bondoso, inteligente, sensivel, generoso. Que a vida lhe ofereça o que ela tem de melhor pelo bem que realiza ajudando aos outros.
Felicidades Leo..
Que você nasça sempre, onde for plantado. Assim, despretensiosamente, como és. Beijos. Parabéns!
Que vc nunca perca a capacidade de dar o seu melhor! Que continue sendo sempre especial!!!
Parabéns!!! Como diz o companheiro Arnaldo Godoy: "Nem tudo é aquilo que se vê"
Parabéns pela poesia!!!
Muito lindo!
Muito linda poesia! Parabéns!
É como dizem por aí "só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos"! Parabéns e felicidades!
Postar um comentário