Felipe Arco é um jovem que deixou marcas em Belo Horizonte através da simplicidade de suas poesias, escritas nas lixeiras do hipercentro, passando mensagens sentimentais, intimistas, singelas, com as quais vez ou outra nós identificamos, ao gastar mais uns segundos para ler enquanto depositamos um lixo nestas lixeiras.
Agora ele está sendo perseguido é processado pela prefeitura, que pretende obrigá-lo ao pagamento de multas e remoção das poesias dos equipamentos, segundo reportado pelo jornal Estado de Minas.
O retrocesso surfa não só na censura e proibição de exibição da arte que provoca, mas também na opressão higienista, que restringe a juventude pobre e negra no usufruto do direito à cidade, e na supressão da expressão dos sentimentos da porção urbana viva, produzindo uma cidade fria e inanimada.
#EuApoioFelipeArco
#PeloDireitoaCidade
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