Certo dia, ao procurar um livro
de José Saramago, eu descobri que o autor se dedicou a produção de um livro infantil,
entre suas inúmeras obras literárias.
Este livro se chama “A maior flor
do mundo”. comprei e ao longo de lê-lo descobri que entre todo livro escrito
para crianças, existia uma moral que o norteava, com isso escrevi este pequeno
texto para contar o meu ponto de vista sobre esta história. Nesta oportunidade,
conto o que compreendi daquele menino protagonista do que buscava ao longo do
seu curioso caminho e o que este caminho teria com a educação e com a mudança.
Ao longo deste caminho ele
descobriu que no seu empenho de salvar uma flor, poderia não necessariamente
salvar a vida a uma flor, mas que seu empenho poderia salvar a maior flor do
mundo. Algo tão grandioso que o que este personagem não acreditava que na sua pequena
atitude poderia propiciar a todo um vilarejo algo tão nobre e tão grande como
um sonho.
Então, ao comparar este feito
nobre de salvar uma pequena flor fadada à morte pelo desmatamento provocado por
adultos, uma criança poderia perceber o simbolismo que no meu “entender de
leitor” enquanto houver vida, certamente haverá a esperança.
No acreditar que aquela flor
teria o direito de continuar a ter vida, continuei a refletir que nossas
atitudes propiciam a humanidade, a Mudança. De acordo a Ciência e a Filosofia
que em poucos momentos estes dois saberes dialogam linearmente, uma coisa
concordam, que Mudança é Movimento.
O movimento de produzir novas
atitudes, idéias, descobertas, possibilidades que trazem a nós adultos a única
possível certeza, que a estabilidade é um erro.
Se fosse pela estabilidade a flor
da história esquecida pela atitude dos adultos estaria entregue a morte, mas o
movimento proposto pelo menino ao perceber a situação da flor, possibilitou a
mudança da história a quem já mais não acreditava viver. Que uma simples flor,
pudesse ser a maior flor do mundo, mas se não fosse, teria também direito a
vida.
Só pode existir Educação de
acordo com o próprio José Saramago se a mudança e o movimento forem maiores do que o fatalismo e a acomodação.
Para a possibilidade de salvar que seja
uma flor e que esta possibilite ser um dia a maior flor do mundo, não basta o
estável. Devemos abrir mão do concreto e ser
redescoberto no outro. Não adianta sozinhos sermos a mudança que
queremos se não possibilitar aos outros também o desejo de juntos possibilitarmos
a mudança. Afinal, não vivemos sozinhos e estáveis.
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